Estações meteorológicas podem evitar grandes prejuízos e minimizar desastres naturais

Uma estação meteorológica é um conjunto de sensores e equipamentos que tem a capacidade de medir, gravar e recolher dados sobre o tempo. Eles medem parâmetros como temperatura, pressão atmosférica, radiação, chuva, direção e velocidade do vento, entre outros.

Ela é composta por instrumentos de medição como termômetros, higrômetros, barômetros, anemômetros, pluviômetros, radiômetros, tensiômetros, sensores e tanque.

Além desses itens básicos, também podem fazer parte da estação outros equipamentos como data loggers, GPS, redes de comunicação para transferência de dados, dispositivos armazenadores de dados e repetidores de sinais.

As estações meteorológicas podem ser automáticas, convencionais, de primeira classe, segunda classe ou terceira classe. Essa classificação acontece de acordo com o modo de captura e armazenamento de dados, e de acordo com os dados coletados. 

Elas também podem ter os dados medidos e armazenados automaticamente, por meio de dispositivos eletrônicos e redes de transmissão de dados (estações automáticas). A aquisição de dados também pode ser feita pelos instrumentos mecanicamente e verificadas e anotadas por um operador (convencional).

Os principais sensores das estações meteorológicas automáticas são os anemômetros, piranômetros, sensores de temperatura e umidade, além dos pluviômetros. As estações são também classificadas de acordo com os tipos de sensores que apresentam e os dados gerados.

Com o uso de estações meteorológicas, por exemplo, é possível prever tempestades e gerar alertas de alagamentos, salvando inúmeras vidas e diminuindo o prejuízo para a cidade e o cidadão, já que os estudos meteorológicos e as previsões do tempo também são essenciais para a população.

Dessa forma, elas ajudam a avaliar a situação atual do tempo e, com essa análise, é possível comparar e entender os fenômenos passados que formam o clima.

Tragédia climática no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul passa por um de seus piores momentos na história, com as inundações que assolam o Estado desde o dia 26 de abril, quando foram registrados os primeiros alagamentos nas cidades de Canoas, Novo Hamburgo e na capital, Porto Alegre.

São mais de 400 municípios atingidos e um milhão e meio de pessoas afetadas de alguma forma, sendo quase 70 mil delas desabrigadas e refugiadas em abrigos públicos municipais.

As fortes chuvas são o motivo óbvio, mas elas são explicadas por alguns fenômenos da lógica atmosférica que causaram o desastre atual. Um deles são os Jatos de Baixo Nível (JBN), conhecidos como “rios voadores”. A elevada evapotranspiração gerada pela bacia hidrográfica amazônica sai da superfície e atinge a atmosfera.

Já os ventos alísios que saem dos trópicos empurram essa evapotranspiração rumo à Cordilheira dos Andes, e elas voltam para áreas do Brasil, comumente em regiões de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás.

Nesses casos, as Estações Meteorológicas podem auxiliar, evitando desastres e enchentes de grande escala e preparando as autoridades para que possam trabalhar da melhor forma.

Dentre as medidas preventivas a serem tomadas e que já foram divulgadas estão ampliar a rede de monitoramento pluviométrico, algo que o Governo do Estado já fez, comprando um radar meteorológico mais moderno, mas que ainda não começou a operar e tem previsão de início de atuação no segundo semestre.

Além disso, também está em fase de aprovação a criação de um sistema de modelagem hidrodinâmica, que, além de sinalizar alterações climáticas, também irá educar a população sobre como agir em situações de risco.

Fontes: AgroSmart, Incaper, Blog do Aegro e G1

Nota: A WNI se solidariza com o ocorrido no Rio Grande do Sul e empenhará esforços na busca de soluções que evitem ou ajudem a amenizar este tipo de situação.

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